terça-feira, 25 de agosto de 2009

poesia 2006

Mais uma vez perdido e sosinho na multidão
Com aquele silencio barulhento em minha mente
Com aquele aperto no peito de quem não sabe o que sabe
Não tenho pra onde voltar
E de todos os lugares que posso ir
Simplesmente deixo de existir
Minha força se desfaz
No encontro daquele olhar

E se me ve .... eu não sei
Mas que toca minha alma
E mexe no intangivel
Do meu castelo de cartas
E descubro que simplesmente não tenho defesa
Não ha inimigo

Mas o que fazer quando a guerra é a unica paz que se conhece
Se luta... perde...desaparece
E ainda asssim se encontra
Pois no espelho so ha cinzas
Da guerra virtual dos meus demonios

Tenho medo de perder meu mundo
Mas não sei que mundo é esse
Eu sou um estranho
E quando me vejo
Não encontro

Nem guerra.. nem paz
So o vazio
De tudo que era pra ser

Ela me chama ... não escuto
Não posso
Pois minha mente cala
O que meu coração grita
Grita! Grita! E cala
Pois no cale-se se esconde o vinho venenoso
Que a cada instante tira sulcos da minha carne
E que se chama ................

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