terça-feira, 29 de dezembro de 2009

hehe

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ponto final

Quero abolir os pontos finais
Quero viver as exclamações e interrogações
E quando finalmente tiver dito
[tudo aquilo que queria dizer
Quero terminar com reticências
Eu sou finito...
Minha História não!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Assim è visto Lula no mundo....

Leia a seguir na íntegra o que escreveu Sapatero sobre o colega brasileiro.
“Este é um homem cabal e tenaz, por isso sinto por ele uma profunda admiração. O conheci em setembro de 2004, durante a adesão da Espanha à Aliança contra a Fome que ele liderava, em uma cúpula organizada pelas Nações Unidas em Nova York. Não poderia ter sido melhor a ocasião.

Luiz Inácio Lula da Silva é o sétimo dos oito filhos de um casal de lavradores analfabetos, que viveram na fome e na miséria na região mais pobre do estado brasileiro nordestino de Pernambuco.

Teve que conciliar seus estudos com os mais variados trabalhos e se viu obrigado a deixar a escola, com apenas 14 anos, para trabalhar numa empresa siderometalúrgica que produzia parafusos. Em 1968, em plena ditadura militar, deu um passo fundamental em sua vida: se filiou ao Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema.

Das mãos deste homem, seguindo o caminho aberto por seu antecessor na presidência, Fernando Henrique Cardoso, o Brasil, apenas 16 anos, deixou de ser o país de um futuro que nunca chegava para se converter em uma formidável realidade, com um brilhante porvir e uma projeção global e regional cada vez mais relevante. Por fim, o mundo se deu conta de que o Brasil é muito mias do que carnaval, futebol e praias. É um dos países emergentes que contam com uma democracia consolidada, e está sendo chamado desempenhar nas próximas décadas um dos maiores crescimentos político e econômico no mundo, como já vem fazendo na América Latina com notável acerto.

Lula tem o mérito de ter unido a sociedade brasileira em torno de uma reforma tão ambiciosa quanto tranquila. Está sabendo, principalmente, enfrentar, com determinação e eficácia, o que resta da desigualdade, pobreza, miséria e violência, que tanto tem manchado a história recente do país. Como conseqüência disso, sua liderança goza hoje no Brasil do respaldo e do apreço da maioria. Porém, muito mais importante ainda é a irreversível aceitação social que todos os brasileiros têm direito à dignidade e à auto-estima, por meio do trabalho, educação e saúde.
Superando adversidades de toda ordem, Lula está corrigindo com êxito o longo e difícil caminho que vai desde o empenho pessoal, em defesa dos direitos sindicais dos trabalhadores, às questões gerais do país mais populoso e extenso do continente sul americano. Sem deixar de ser Lula, nessa longa caminhada conseguiu, ainda, mudar a situação de milhões de brasileiros, em especial aqueles mais humilhados e atingidos pelo chicote secular da miséria, proporcionando-lhes meios materiais para começar a escapar das sequelas desse círculo vicioso.

Ao mesmo tempo, nos sete anos de seu governo, o Brasil ganhou a confiança dos mercados financeiros internacionais, que valorizam a qualidade de sua administração, a capacidade crescente de atrair investimentos diretos, como os efetuados por várias companhias espanholas, e o rigor com que tem administrado as contas públicas. O resultado é uma economia que cresce a um ritmo de 5% ao ano, que resistiu os embates da recessão mundial e está saindo mais fortalecida da crise.

Após chegar à presidência, em sua quarta tentativa, Lula disse que era inaceitável uma ordem econômica na qual poucos podiam comer cinco vezes ao dia e muitos não comer pelo menos uma vez. E anotou: “se ao final do meu mandato os brasileiros puderem tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias, então terei cumprido minha missão de vida”.

Nesse empenho segue esse homem honesto, íntegro, voluntarioso e admirável, que se transformou em uma referência indispensável para a esquerda do continente americano. Ele tem uma visão do socialismo democrático marcada pela inclusão social e defesa ao meio ambiente, para fazer possível uma sociedade mais justa, decente, fraterna e solidária.

O Brasil ocupará um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas, está a ponto de se transformar em uma potência energética e em 2014 sediará a Copa do Mundo. Quando nos vimos em outubro em Copenhague, Lula chorava de felicidade, como um menino grande, porque o Rio de Janeiro acabava de ser eleita a cidade organizadora dos Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, a euforia que o inundava não o impediu de ter a gentileza necessária para vir me consolar por Madri não ter sido escolhida, e nos abraçamos.

Não me estranha nada que esse homem surpreenda o mundo.”

José Luis Rodríguez Zapatero – Presidente del Gobierno español.

Tradução Rubens Gonçalves/Jornal Stylo

sábado, 5 de dezembro de 2009

pense numa noticia boa.....

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/russo-cria-vodka-em-pilula-05122009-10.shl

pense numa noticia boa.....

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

poesia 2006 (3)

Ando so
E por isso sempre tenho companhia
E ai voce me fala em verdade, realidade
Nao percebe que eu grito possibilidades

E ao caminhar pela rua invento caminhos
Ando reto
Em circulos
Ando leve
Em paz
Ando so

Voce me pergunta onde quero chegar
Nao entendo a pergunta
Pois nao escolho um camino
Mas mordisco a todos
E assim vc nao acredita q eu te amo
Sem perceber q è assim q posso te amar


Nao e o caos que me incomoda
É a ordem desordenada
Nao é nao saber o q fazer
É nao poder fazre nada
Nao é o deserto seco
É estar sò na multidao
Nao é sofrer por amor
Mas simplesmente nao ter pelo que sofrer
________________________________________________________
02-out-2006

O padrao caotico
A miriade de percepçao
Estamos nos afogando
E tudo que temos
Seja para salvaçao ou redençao
È uma boia de sabao
01-out-2006

Os desenhos repetidos
Nas palavras caladas
Pela voz da intolerancia
No medo e na pura arrogancia

Seja pela falta de paixao
E as vezes creio que seja mesmo de um coraçao
Voce foge
Se contorce
Em acoes mordases
Que ao fim te ferem mais
Que o alvo em que atiras

_____________________________________________________________
8-out-2006

Teu corpo nu em meu corpo
Se mistura se dilui
De dois somos um
De dois somos todos
E tambem nenhum

Num sexo sem nexo
Escrevendo um texo
E lendo um contexto
Invento um passado
Negando um futuro
E amando o presente

Te exploro
Nas tuas curvas
Vou sempre reto
Certo do gozo
Que vem em cada gesto
Em cada gosto
E no desenho formoso
Desse fosso que nos une
E separa

Raio e luz e sombra

Raio de luz e sombras
Atinge o ceu e treme a terra
No mar as ondas
Que acalmam a ferra

Ao ouvir o raio
Ve na alma o silencio
Pois no seu oceano não ha ondas
Não ha agua
So a luz daquele raio

O nome do raio é escolha
O nome da ferra hàbito
O nome do ouvinte ..... vida

conto inacabado-2006

“O sangue me subiu a cabeça! Seu corpo delatava seus sentimentos. Sobretudo aqueles olhos, aquele olhar, distante e presente.”
E foi neste breve momento que suas almas se encontraram. Estavam magoados, com raiva, mas foi ali que se amaram. Não como homem e mulher, como mãe e filho, como amigo, mas unicamente como pessoas.
“Alguem abre a porta. E novamente eramos eu Paulo e ela Mirian”
O barulho toma conta da sala. Toda famillia havia chegado e logo os amigos tambem chegariam. A festa ia começar.
Mirian, ainda atordoada, tenta remontar aqueles cinco segundos, que por sua simplicidade e profundidade colocaram a beira do precipicio tudo que até então era importante. Sente medo, sabe que algo morreu, mas que também algo acabara de nascer, algo desconhecido e inominavel.
Paulo foge, sai da sala. Nunca pensou ser possivel sentir aquilo. Nunca esteve tão sem defesa e tão seguro.
Ambos sabiam, tudo estava prestes a mudar. E nenhum deles sabia em que direção, so uma coisa era certa... seria intenso.
“Paulo! Pra onde voce foi?! Vamos... aperece!”
Mirian havia decidido. Ia embora. Ou melhor, pra ela parecia que havia decido voltar de onde nunca partiu.
“Amo meus filhos, minha familia, amo Paulo, amo a mim. Entretanto não sei quem ou que sou, eu me perdi. Não sei onde nem como, mas deixei de ser eu. Levo a vida que escolhi, sou feliz, ainda assim posso... escolher outra vida. Sim outra vida. Adeus, eu os amo!”
A noite estava fria, seu corpo quente, talvez fosse o vinho. Não! Era ele, somente ele... olhando pra tudo que as luzes escondiam. Era o lado escuro da sua alma, o lado “desconhecido”, ou seria melhor dizer ignorado? Algo tinha que ser feito. Mas não agora. A festa tinha que acontecer, todos a estavam eperando, o buffet estava pago, os convidados ja estavam chegando. Amanhã. Sim amanhã ele iria procura-la, iria resolver tudo.

poesia 2006 (2)

O quão proximo pode estar a distancia
Que muitas vezes não se sente o cheiro
Das palavras coloridas com cores inventadas
Do olhar que nada ve...que mira o vazio

Nas mãos sujas de nada
Que tocam a tudo
Mudando a tudo
E nada sentem

Pois tudo mudou
No som mudo
Uma dança sem ritmo
Escrita com poesias de palavras sem forma
Que no conteudo levam
A verdade
Vaidade
Liberdade

Depende
Quem tem olhos pra ouvir
Boca pra calar
E ouvidos pra distorcer

Qual a distancia do infinito....?
Qual a distancia finita...?

Seja como for....
Na proxima distancia
Me manterei distante
Talvez por um instante ..... não sei

poesia 2006

Mais uma vez perdido e sosinho na multidão
Com aquele silencio barulhento em minha mente
Com aquele aperto no peito de quem não sabe o que sabe
Não tenho pra onde voltar
E de todos os lugares que posso ir
Simplesmente deixo de existir
Minha força se desfaz
No encontro daquele olhar

E se me ve .... eu não sei
Mas que toca minha alma
E mexe no intangivel
Do meu castelo de cartas
E descubro que simplesmente não tenho defesa
Não ha inimigo

Mas o que fazer quando a guerra é a unica paz que se conhece
Se luta... perde...desaparece
E ainda asssim se encontra
Pois no espelho so ha cinzas
Da guerra virtual dos meus demonios

Tenho medo de perder meu mundo
Mas não sei que mundo é esse
Eu sou um estranho
E quando me vejo
Não encontro

Nem guerra.. nem paz
So o vazio
De tudo que era pra ser

Ela me chama ... não escuto
Não posso
Pois minha mente cala
O que meu coração grita
Grita! Grita! E cala
Pois no cale-se se esconde o vinho venenoso
Que a cada instante tira sulcos da minha carne
E que se chama ................

Contos de 2006

1 – 12 -2006


Todos os dias. Acordo, permaneço deitado, contemplo o teto, mas não o vejo. Procuro, em cada som, cada cor, cada frio e cada calor, nas palavras faladas, nas nunca ditas. Me encontro, perdido em caminhos já conhecidos. Todos os dias são diferentes. Todos os dias… vou até aquela biblioteca, escuto, toco, sinto, procuro aqueles livros, aquela mesa… as vezes tenho fome, outras não, mas sempre como naquele horário. Estou sempre a espera-la, há dias que ela vem, outros não, mas eu estou lá.
Durmo, ou acordo, algumas vezes é difícil saber onde um começa e o outro acaba. Tudo acaba sempre! E começo, mais um dia. Mas um dia irei inventar um outro dia diferente de todos esses dias, pois ei de acabar aqueles livros. Então terei fome, ficarei de pé, ou andarei, sem espera-la.
Vou correr, longe, sozinho, no escuro, vou viver. Habitar novos hábitos, diferentes da vida habituada aos sempre mesmos riscos.
Talvez seja ela... não quero que seja. Porém se tiver de ser alguem... que seja ela. Acho que ainda não estou pronto... Mirian ainda invade meus sonhos. Não a desejo, tambem não a repudio. Nòs nos encontramos, naquele dia, naquele instante, nòs mudamos. Ela ficou eu fui, ou foi o contrario.
E agora quando ja estava habituado a essa solidão, essa estranha invade meu mundo. Me olha, me ve, e mesmo sem nunca ter-mos nos tocado ela me toca, todos os dias, sempre, mas não é meu corpo, talvez seja minha al... não! Estou pensando demais, isso não faz bem, começo a imaginar coisas sem sentido, Alma, Deus, coisas. Não as quero! Sò quero o real! Ainda assim aquele olhar.... em algo toca e não é meu corpo.
Amanhã não irei! Esta feito.


2 – 12- 2006

Hoje foi estranho, simplesmente saltei da cama, não pensei, não olhei. Senti um chero forte, café, sim um bom café. Acho que foi a primeira vez em muito tempo que senti o sabor de algo. Hoje foi diferente, eu a esperei la fora, em pé. Ela foi, não disse nada, mas me acompanhou, ou foi o contrario, eu sorria. Não sei de que, sò sorria.
As vezes é preciso ir muito longe para descobrir o que sempre esteve em voce, outras basta parar e escutar. As vezes é preciso sonhar para acordar, outras basta realizar. As vezes sou feliz.
Eu venho me tornando eu mesmo ja a algum tempo, mas hoje eu me reconheci no espelho. Era eu, vivo, tinha algo nos meus olhos, era algo maior que eu. Era eu, o meu projeto de mim mesmo. Talvez isso seja minha alma, sim talvez seja. Minha alma, projeto de mim mesmo. Eu.
Nada foi falado mas ela entendeu, fomos andar no parque, calados, parando, tocando. Vi o olhar que me olha, vi a mim e a ela nesse olhar. Minha mascara havia caido. Uma duvida me ocorreu.... o que ha abaixo das mascaras?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Parece, pois, que a Natureza indicou um gênero misto de vida como o mais
apropriado à raça humana, e que ela secretamente advertiu aos homens de não permitirem a
nenhuma destas tendências arrastá-los em demasia, de tal modo que os torne incapazes para
outras ocupações e entretenimentos. Tolero vossa paixão pela ciência, diz ela, mas fazei com
que vossa ciência seja humana de tal modo que possa ter uma relação direta com a ação e a
sociedade. Proíbo-vos o pensamento abstruso e as pesquisas profundas; punir-vos -ei
severamente pela melancolia que eles introduzem, pela incerteza sem fim na qual vos
envolvem e pela fria recepção que vossos supostos descobrimentos encontrarão quando
comunicados. Sede um filósofo, mas, no meio de toda vossa filosofia, sede sempre um
homem."

David Hume, Ensaio sobre o entendimento humano

Recuerdo un milagroso instante


Recuerdo un milagroso instante:
cual una efímera visión,
apareciste tú, radiante
y hermosa como la ilusión.
En las angustias y amargura,
en el bullicio mundanal,
soñaba con tu imagen pura,
tu voz de acento celestial.
En mi destierro, cada día
penaba, lleno de dolor;
sin Dios, sin vida me afligía
sin estro, lágrimas ni amor.
Mi alma despertó vibrante:
de nuevo, cual fugaz visión,
apareciste tú, radiante
y hermosa como la ilusión.
Y ahora el corazón cantante
de nuevo late con fervor,
pues tiene vida palpitante,
Dios, estro, lágrimas y amor.

Alexandr Pushkin
1825

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

so num tenho dinheiro....

Pescador de ilusoes...

Dove si trova la professinalità a Napoli?



Mi piace Napoli, mi piace l’ anima napoletana. Mi piace il dialetto napoletano. Ma non sopporto la mancanza di professionalità a Napoli, sia nei servizi pubblici che privati.
Lasciatemi fare un esempio raccontando una cosa che mi è successa.
Domenica scorsa sono andato a fare una passeggiata sul lungomare di Napoli. Mentre camminavo ho visto una specie di pullman dove si poteva donare il sangue. Io sono sempre stato un donatore, ma da quando sono qui non l’ ho mai donato.
Va bene, decido di andare in quel pullman. Arrivato li e c’ era un signore che cercava dei donatori ed io mi sono subito presentato. Lui, mentre compilava il modulo d’ iscrizione, mi ha chiesto la carta d’ identità, che gli ho subito dato. L’ ha guardata e dopo aver visto il mio nome ha detto “ Mettiamo solo il primo cognome…tanto non cambia niente!”. Ero infastidito, però lasciamo stare, è veramente troppo lavoro scrivere un nome in più a quello abituale.
Una volta finito di compilare il modulo ho aspettato più o meno dieci minuti. Poi un altro signore mi ha chiamato. Questo aveva in mano un altro modulo con le domande standard per chi vuole donare. Ma è stata la tecnica con cui l’ ha fatto che mi ha lasciato “preoccupato”.
Mentre misurava la pressione lui raccoglieva il sangue, parlava con un altro signore e mi faceva le domande, che teoricamente servono a verificare se il donatore è atto a farlo.
Niente male lui era tuttofare, bravo!.
Finito di fare tutto ciò ha preso il modulo e in tre secondi ha segnato tutte le risposte. Bravo!
Aspetto altri cinque minuti e una signora mi chiama.
Tutta bella, vestita in jeans, una maglietta con un bel decoltè… bello, veramente bello. Giacché era questa signora che doveva fare il prelievo di sangue.
Piccoli dettagli, lei non usava nessun tipo di guanti usa e getta, nessuna cuffia per i capelli, ma era bella, era proprio pronta per andare ad una festa
Sono entrato nella stanza dei prelievi e mi sono steso sul lettino. Quest’ ultimo normalmente sotto ha una macchina dove si mette il kit con il sacchetto del sangue. Ma no, non a Napoli, visto che li sotto non c’ era niente. Il kit con il sacchetto rimaneva in una cassa di plastica sul pavimento ed…era manovrato con le belle scarpe tacco quindici della signora.
Ma va bene, niente è perfetto, sempre manca qualcosa. Vero?
Aspettate non è finita ancora.
Suona il cellulare della signora e lei essendo una persona educata risponde anche se aveva in mano l’ ago per il prelievo. “Aspetti” ho detto…”prima finisca la telefonata e poi potrà continuare”.
Io ho sbagliato, si quando mai dubitare delle competenze di una professionista di questo livello! E lei come di diritto si è incazzata. “Non ti preoccupare”, diceva lei. Ma come no? E c’ ha riprovato, ancora parlando al telefono ed ancora altre due volte. Brava! Brava!
Ed ora arriva il grande finale.
La signora in una movimento “alla matrix” prende un medicinale, spinge la mia testa all’ indietro e mette alcune gocce nella mia bocca….e ovviamente gia rispondendo un’ altra volta al cellulare.
Dopo, finito il prelievo, mi dice “ vuoi bere un po’ di te?” ed io le rispondo “No grazie appena un po’ d’ acqua”. E lei “Non ne abbiamo, grazie arrivederci, puoi andare”.
Sembra finzione, ma così è successo.



Autor: Thiago .C
Correções: Valeria Tramontano

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eu estou vivo
... e meu corpo grita
Mesmo com a chuva
... minha foqueira queima
e
Eu sou brasa
Tem fumaça, eu nao respiro bem, meu pulmao queima
[meu coraçao ja nao bate mais
Mas eu estou vivo
... e basta um faixo de luz
Eu estou Vivo

quinta-feira, 30 de julho de 2009

NAO PRECISO DE NOTAS POIS ESCREVO MINHAS CANSOES NO VENTO
NAO PRECISO DE AOCORDES TENNHO O CAOS
NAO PRECISO DE INSTRUMENTO TENHO MINHA MENTE
NAO PRECISO DE PALAVRAS TENHO SENSAçOES
Brinco e danço e canto e silencio e vivo e morro
Sou cinzas sou ave
Sou fenix

Sou um estrangeiro
Estou de passagem
Sou turrista
Imigrante
Bom vivante

Nao durmo
Nao acordo
Sonho
Salto caio quebro conserto corro paro olho sinto amo choro tenho saudades sorrio gargalho
Vou no contra-senso sigo os sentidos na mao da contra-mao

Olho no olho do furacao
Sou mobile
Sou furacao
Sou brisa ventania calmaria
Sou marè cheia seca

Nao sou ninguem
Nao sou alguem
Apenas sou
Apenas vou

Terra escrita

Quero escrever, mas quero faze-lo em novo terreno, mais terra nao escrita.
Quero sentir o novo das palavras que ainda devem ser plantadas.
As alvoradas dos desejos nos brejos experimentados
Perdido nos abraços e nos laços de tantos outros braços
Aos berros, aos versos
Nas notas baixas dos contra-baixos
No desconpaso da fogueira
Debaixo da larangeira
No fundo meu quintal

.......

La mia anima brucia
Il mio fuoco chiama
La tua bocca bacia
La mia testa sente
Il tuo corpo parla

Ma non dice niente
Non è bisogno
Perché sei
Sei quell’ attimo
Quello

terça-feira, 21 de julho de 2009

To apaixonado


Definitivamente estou apaixonado! E como tal seguramente meu julgamento esta alterado e tudo parecerá ainda melhor do que é ou pode ser. Suas cores e odores, sua calma, sua velocidade, seus prazeres, as palavras escutadas, as compreendidas, as que não compreendi, que não compreendo, tudo foi maravilhoso neste primeiro momento. Frankfurt estou apaixonado por você!
Fui preparado para o preconceito seja no olhar, falar ou fazer, da parte daqueles que lá vivem. Mas não, nada, nem um único gesto. Ao contrario fui surpreendido exatamente pelo contrario disto. Ao ponto de experimentar coisas surpreendentes de um alemão como: “ Você é um alemão... de uma cor diferente, pois esta sempre sorrindo, sempre alegre”
Mas não são os alemães aquelas pessoas serias e xenófobas? Não, absolutamente por nada. Sérias ao trabalho, sérias ao respeitar as leis, sérias ao respeitar os outros. Mas divertidíssimas para se conversar, gentilíssimas ao te atender, respeitosas ao espaço dos outros, disponíveis a ajudar qualquer um.
Muita coisa mudou no meu paradigma. A forma como os “via”, imaginava, mas ainda mais no entendimento de como eles vêem a si próprios.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

"De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.”

Fernando Sabino, em “O encontro marcado”

quarta-feira, 8 de julho de 2009

um conto

É uma vez, e tantas outras, um homem, que sempre foi vários, e que buscava. Todos os que com ele se encontraram, perguntavam o que busca. O homem, que era um, mas também vários, abismado com a pergunta respondia sempre e de forma desconfiada e sem muito jeito, “não sei!”. As pessoas por sua vez ainda mais abismadas gritavam com os olhos e em silencio se perguntavam, e afirmavam, “quem é este, quão louco ele é? É um perdido....!”
Ainda assim, com toda gritaria e com todo o silencio, o homem, que era um mas também vários, experimentava, e caminhava, parava, chorava, retrocedia, corria,desistia , lutava, mas a cada manha tinha sempre um sonho. E dessa forma conhecia sempre mais, mais compreendia que sabia muito pouco. Não se pode dizer que era a frente de seu tempo, tampouco que era do passado, era sim do presente. Mas homens do presente dificilmente encontram pares, geralmente aqueles vem a conhecer estão no passado ou no futuro. É difícil encontras homens no presente.
Um dia caminhando pelas estradas por ele inventadas encontrou o tédio. Parou. E como uma vitima complacente padecia do veneno. E assim esteve por anos. Nesses tempos era somente o passado que batia em sua porta. Seus dias mais pareciam um cortejo fúnebre sem ponto de chegada e sem corpo. Um crime perfeito havia sido cometido,sem culpados, sem armas, sem vitimas, sem vestígios. O homem que era um, mas também vários, se deu um nome, um destino, e tornou-se um homem.
O cães ladram, mas a caravana não para. O mundo continuava, os projetos as historias.
Agora velho o homem, que outrora fôra muitos, sente a musica do fim, que se aproxima sempre mais e cada vez mais aguda.
Mas já la, a uma passo do esquecimento algo o perturba. E num ato impensado agarra papel e caneta. Escreve... escreve.... e escreve ainda por outros tantos dias e noites.
Ele morre.
Entretanto não desaparece, e sua jornada, hoje mito, é como uma lamparina que guia aos que são um, mas também vários, e que se lançam na vida e fazem do verbo uma grande skhole.
Fazemos uma viagem na qual cada estação é uma escolha e um desafio. Seguimos nossa razão e coração a fim de viver um hoje que crie um amanha. Quando chove vamos para rua, ainda que correndo o risco de sentir frio e ficar doente. Quando faz sol vamos para rua, ainda que possamos nos queimar. Brincamos.... e continuamos inocentes. Temos medo e choramos. E quando brigamos pensamos apenas em como seguir adiante. Conjugamos até aqui o Nós nunca o eu ou tu. E agora pela primeira vez teremos de lidar com a ausência um do outro. Mas que isso seja apenas mais uma estação onde poderemos crescer e aprender a encontrar-se consigo-mesmo... e que na próxima curva possamos sorrir quando nossos olhos se encontrarem.
Passei a ultima semana pensando em como terminar este texto... mas me dei conta que não é possível terminá-lo; primeiro porque ele conta uma historia e este não é o fim da mesma, segundo por que não quero escrevê-lo só... você continuara a escrevê-lo para que ao nosso re-encontro continuemos a conjugar o Nós...

sem titulo....

A possibilidade da luz surge nas trevas. Algumas coisas para nascer precisam matar outras. Somos todos assassinos buscando redenção. Mas que matamos afinal? Qual a redenção?
Matamos a morte. A vida não pode mais ter um final feliz.... acabou-se a poesia
Ha sempre um amanha que nunca chega e leva sempre a um outro amanha
Não se pode mais simplesmente adorar a vida. É preciso alcançar o nirvana, a redenção, a evolução.
Não! Eu quero morrer! Quero uma só vida! Finita e falha! Meu caminho minhas escolhas meus erros ... minha falta de ar debaixo d’agua e .... aquele medo misturado com curiosidade do escuro.
Quero aqueles momentos em que o ar me falta, em que não tenho terra nem teto, em que estou perdido como uma gota num oceano.. ou simplesmente aqueles momentos em que a chama se apaga. Quero aniquilar e criar.
Tirei de marcha e deixei no ponto morto. Não sei se é uma ladeira ou uma subida... ando cada vez mais lento e ainda assim.... ah.... ainda assim as coisas eu meu redor passam cada vez mais rápidas. Nem sei onde estou indo, talvez porque eu também não saiba como cheguei aqui. São ruas estranhas, ha muito barulho, mas também um silencio triste. Todos tem tanta pressa, ha sempre tanto a fazer. Eu estou esperando, porem não o faço sentado. Espero correndo e olhando, sempre não mais que alguns metros a minha frente. Ha curvas sinuosas nesse caminho. Ainda que este próprio caminho por vezes pareça não existir, pois ao um olhar mais atento ele mais parece uma trilha. Sim... acho que trilha é mais apropriado.

Napoli - Italia

Palavras...

As palavras sempre se perdem no vazio do tempo. Ainda assim seus efeitos são sentidos ao longo dos tempos. Talvez por isso eu me perca tanto em meio as palavras. Vejo que muitas vezes as não ditas são as mais... perturbadoras. Às vezes eu simplesmente esqueço-as, outras tenho medo e na maioria não sei ao certo qual usar, por isso não uso nenhuma. Mas tenho de escrever e isso me atormenta. Amo escrever, mas não o dever.
Estou evitando ler. Ultimamente tudo tem me parecido um pouco mais confuso que o habitual. Estou perdendo tempo e me perdendo nesse tempo. Acho que com os anos se pensa mais no tempo. O presente é sempre liquefeito então penso sempre no futuro. Sem essa de que “o futuro é agora”. Não suporto mais essas frases clichês e realmente não entendo porque temos sempre que ser classificados. Quando não são as palavras são os números. Performance média global! Até que soa bonito... porém eu sempre fico puto quando olho. Como assim... afinal sou avaliado por avaliações estúpidas. Como julgar a resposta quando a pergunta é estúpida? Definitivamente não tenho mais paciência para perguntas estúpidas! Acho que já disse isso linhas atrás... mas me recuso a ler o estou escrevendo! Perdoem... não quero fazer correções... prefiro com os erros. Com eles até parece que estou usando palavras novas, um novo mundo... sem gramáticas. Ai você para indignado e diz “ai seria o Caos, ninguém se entenderia!”, divertido, pois ninguém se entende e existem regras, muitas, demasiadas. Nós apenas fingimos que entendemos e se de fato entendemos algo que alguém diz, certamente não é pelo uso correto das palavras, é sim pelo corpo, pelo som, pelo cheiro, meu e do outro.

a busca

Por muito tempo acreditei que é a busca pela realização dos sonhos, a própria realização, que escrevemos nossos destinos. Não havia ainda pensado no imenso vazio da realização, pois esta é sobre tudo um processo de aniquilação, uma morte. Mas não nego sua força, ao contrario a exalto, não a venero, exalto. Ainda assim é o sonho o grande motor. O despertar.
Alma. Muitos diriam que falo de algo metafísico... mas quantos desses poderiam afirmar com toda sinceridade que nunca sentiram sua alma chorar, ou sorrir? O corpo sente a alma, o pensamento a transmuta. Os sonhos a alimentam.
Uma folha seca, um furacão, um belo espetáculo. Uma folha seca, nunca solitária, nunca entediada, mas sempre desgarrada da arvore que lhe deu vida, e da vida que perdeu ao cair (sair) da árvore, e que vida ganhou! Quantas paisagens conheceu, quantas outras folhas, árvores, conheceu(?). Sempre diferente. Pouco a pouco foi perdendo a cor, depois ficou rígida, depois perdeu a rigidez. O furacão de outrora, pura potência, agora brisa leve, leve como a folha seca que leva e traz.
Uma oração, uma musica, um grito, gemido. Um sonho. Varias almas. Livremente acorrentadas as paixões nos afastam quando nada mais o faz. Uma oração, pegadas ma areia. Criamos nossas bastilhas para em seguida implodi-las. Uma musica, e o silencio. A vida grita, eu a escuto, mas não consigo ouvi-la. Um gemido, já não tenho medo. Já não há esperança. Varias almas, varias folhas, varias arvores. Somente uma brisa, as onda cantam e eu... eu danço. Como no sabat, delirando e vendo a realidade que se escondes dos olhos sóbrios. Pois é no inconsciente que somos coerentes. É nos sonhos que encontramos a verdade.
Verdade que se desfaz logo que se toca. É no horizonte que as coisas são mais belas. Não tocamos a vida, apenas a sentimos, e sabemos que ela É. Doce no amargo e por isso sempre. E nunca e sempre na ultima primeira vez em os olhos calam todos as palavras nunca ditas. Mas que por isso são eternas e imutáveis e nelas cabem todas as coisas.
Uma folha seca, uma oração, um furacão, uma musica, um belo espetáculo, um grito, uma vida... e somente uma vida que nasce morrendo e caindo da arvore que lhe deu a vida. Fugindo não se sabe de que, de onde, nem desde de quando, dela se sabe somente seu fim. Alcançar o próprio fim.
Excessos de sucessos, em meio a todos os insucessos das tentativas nunca tentadas. No vazio pleno de tudo que é eu inventei a minha vida, pois na plenitude do nado erigi minha alma. Na boca do vulcão, no fundo do precipício sem fim onde todas as almas que ainda não foram são criadas e adoradas por deuses cansados. De que? Talvez... dos excessos de sucessos. De não existir um tempo para um tempo de duvida, pois todas as respostas já foram dadas antes de serem formuladas as perguntas. Deuses vazios... pois nada podem perguntar e portanto nada podem responder. Mesmo a aqueles que de joelhos dobrados rogam misericórdia por todos os pecados que não cometeram, mesmo a esses, esses deuses nada podem dizer ou fazer impotentes que são na duvida. O homem esta morto pois nunca chegou a nascer e o humano nada mais é que uma tentativa falhada de imperfeição.

Mudar...?

Mudar não porque não esta bom
Mudar não porque pode ficar melhor
Mas pura e simplesmente mudar
Pelo simples prazer da mudança

Mudar até o ponto que se transmute em meditar
Mudar não porque é chegado o tempo
Mudar apenas para criar um novo tempo

O que significa fazer ciência? O que è ser um cientista?

De uma forma simples poderíamos dizer que ciência é o confronto do mundo( real e realidade) em busca de entendimento do mesmo por meio da de uma metodologia racionalizante. Fazer ciência portanto é fazer perguntas e procurar responde-las. Apesar de nosso tempo dar maior importância as boas respostas que as boas perguntas. Sim pois trocamos facilmente a primeira pela segunda, afinal pensar da trabalho, e quase sempre nos faz ver mais coisas ruins que boas. Ainda assim nós cientistas provamos de êxtase ao mergulhar em águas profundas. E queremos mais e mais.
E o que é ser cientista? A resposta esta acima : “mergulhar em águas profundas”, com todos os risco e prazeres, precauções e equipamentos. E quais são estes equipamentos, onde compra-los? Bem apresentarei apenas dois dos quais penso serem os mais importantes. Amor e razão. Sim Amor, pois ser cientista é antes de tudo se entregar a alguma coisa e gostar tanto dela que a quer conhecer sempre mais, quer se identificar sempre mais, quer participar sempre mais dessa coisa. Depois vem a razão que ordena, classifica, divide, explica, recusa, cria conceitos e categorias. Se o Amor é o oxigénio a razão é tanque que comprime e evita que o ar se disperse e sobretudo que direciona esse “ar” ao lugar onde deve ir.
Fazer ciência, ser cientista, não é ser impessoal è sim ser objetivamente emocional. Certa vez um professor me disse “se faz ciência para mudar o mundo” e acrescento é também amar o mundo.