terça-feira, 25 de agosto de 2009

poesia 2006 (3)

Ando so
E por isso sempre tenho companhia
E ai voce me fala em verdade, realidade
Nao percebe que eu grito possibilidades

E ao caminhar pela rua invento caminhos
Ando reto
Em circulos
Ando leve
Em paz
Ando so

Voce me pergunta onde quero chegar
Nao entendo a pergunta
Pois nao escolho um camino
Mas mordisco a todos
E assim vc nao acredita q eu te amo
Sem perceber q è assim q posso te amar


Nao e o caos que me incomoda
É a ordem desordenada
Nao é nao saber o q fazer
É nao poder fazre nada
Nao é o deserto seco
É estar sò na multidao
Nao é sofrer por amor
Mas simplesmente nao ter pelo que sofrer
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02-out-2006

O padrao caotico
A miriade de percepçao
Estamos nos afogando
E tudo que temos
Seja para salvaçao ou redençao
È uma boia de sabao
01-out-2006

Os desenhos repetidos
Nas palavras caladas
Pela voz da intolerancia
No medo e na pura arrogancia

Seja pela falta de paixao
E as vezes creio que seja mesmo de um coraçao
Voce foge
Se contorce
Em acoes mordases
Que ao fim te ferem mais
Que o alvo em que atiras

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8-out-2006

Teu corpo nu em meu corpo
Se mistura se dilui
De dois somos um
De dois somos todos
E tambem nenhum

Num sexo sem nexo
Escrevendo um texo
E lendo um contexto
Invento um passado
Negando um futuro
E amando o presente

Te exploro
Nas tuas curvas
Vou sempre reto
Certo do gozo
Que vem em cada gesto
Em cada gosto
E no desenho formoso
Desse fosso que nos une
E separa

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