quarta-feira, 8 de julho de 2009

Palavras...

As palavras sempre se perdem no vazio do tempo. Ainda assim seus efeitos são sentidos ao longo dos tempos. Talvez por isso eu me perca tanto em meio as palavras. Vejo que muitas vezes as não ditas são as mais... perturbadoras. Às vezes eu simplesmente esqueço-as, outras tenho medo e na maioria não sei ao certo qual usar, por isso não uso nenhuma. Mas tenho de escrever e isso me atormenta. Amo escrever, mas não o dever.
Estou evitando ler. Ultimamente tudo tem me parecido um pouco mais confuso que o habitual. Estou perdendo tempo e me perdendo nesse tempo. Acho que com os anos se pensa mais no tempo. O presente é sempre liquefeito então penso sempre no futuro. Sem essa de que “o futuro é agora”. Não suporto mais essas frases clichês e realmente não entendo porque temos sempre que ser classificados. Quando não são as palavras são os números. Performance média global! Até que soa bonito... porém eu sempre fico puto quando olho. Como assim... afinal sou avaliado por avaliações estúpidas. Como julgar a resposta quando a pergunta é estúpida? Definitivamente não tenho mais paciência para perguntas estúpidas! Acho que já disse isso linhas atrás... mas me recuso a ler o estou escrevendo! Perdoem... não quero fazer correções... prefiro com os erros. Com eles até parece que estou usando palavras novas, um novo mundo... sem gramáticas. Ai você para indignado e diz “ai seria o Caos, ninguém se entenderia!”, divertido, pois ninguém se entende e existem regras, muitas, demasiadas. Nós apenas fingimos que entendemos e se de fato entendemos algo que alguém diz, certamente não é pelo uso correto das palavras, é sim pelo corpo, pelo som, pelo cheiro, meu e do outro.

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