sábado, 29 de agosto de 2009

Reza dos bêbados

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Esse vai ser barman !!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

poesia 2006 (3)

Ando so
E por isso sempre tenho companhia
E ai voce me fala em verdade, realidade
Nao percebe que eu grito possibilidades

E ao caminhar pela rua invento caminhos
Ando reto
Em circulos
Ando leve
Em paz
Ando so

Voce me pergunta onde quero chegar
Nao entendo a pergunta
Pois nao escolho um camino
Mas mordisco a todos
E assim vc nao acredita q eu te amo
Sem perceber q è assim q posso te amar


Nao e o caos que me incomoda
É a ordem desordenada
Nao é nao saber o q fazer
É nao poder fazre nada
Nao é o deserto seco
É estar sò na multidao
Nao é sofrer por amor
Mas simplesmente nao ter pelo que sofrer
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02-out-2006

O padrao caotico
A miriade de percepçao
Estamos nos afogando
E tudo que temos
Seja para salvaçao ou redençao
È uma boia de sabao
01-out-2006

Os desenhos repetidos
Nas palavras caladas
Pela voz da intolerancia
No medo e na pura arrogancia

Seja pela falta de paixao
E as vezes creio que seja mesmo de um coraçao
Voce foge
Se contorce
Em acoes mordases
Que ao fim te ferem mais
Que o alvo em que atiras

_____________________________________________________________
8-out-2006

Teu corpo nu em meu corpo
Se mistura se dilui
De dois somos um
De dois somos todos
E tambem nenhum

Num sexo sem nexo
Escrevendo um texo
E lendo um contexto
Invento um passado
Negando um futuro
E amando o presente

Te exploro
Nas tuas curvas
Vou sempre reto
Certo do gozo
Que vem em cada gesto
Em cada gosto
E no desenho formoso
Desse fosso que nos une
E separa

Raio e luz e sombra

Raio de luz e sombras
Atinge o ceu e treme a terra
No mar as ondas
Que acalmam a ferra

Ao ouvir o raio
Ve na alma o silencio
Pois no seu oceano não ha ondas
Não ha agua
So a luz daquele raio

O nome do raio é escolha
O nome da ferra hàbito
O nome do ouvinte ..... vida

conto inacabado-2006

“O sangue me subiu a cabeça! Seu corpo delatava seus sentimentos. Sobretudo aqueles olhos, aquele olhar, distante e presente.”
E foi neste breve momento que suas almas se encontraram. Estavam magoados, com raiva, mas foi ali que se amaram. Não como homem e mulher, como mãe e filho, como amigo, mas unicamente como pessoas.
“Alguem abre a porta. E novamente eramos eu Paulo e ela Mirian”
O barulho toma conta da sala. Toda famillia havia chegado e logo os amigos tambem chegariam. A festa ia começar.
Mirian, ainda atordoada, tenta remontar aqueles cinco segundos, que por sua simplicidade e profundidade colocaram a beira do precipicio tudo que até então era importante. Sente medo, sabe que algo morreu, mas que também algo acabara de nascer, algo desconhecido e inominavel.
Paulo foge, sai da sala. Nunca pensou ser possivel sentir aquilo. Nunca esteve tão sem defesa e tão seguro.
Ambos sabiam, tudo estava prestes a mudar. E nenhum deles sabia em que direção, so uma coisa era certa... seria intenso.
“Paulo! Pra onde voce foi?! Vamos... aperece!”
Mirian havia decidido. Ia embora. Ou melhor, pra ela parecia que havia decido voltar de onde nunca partiu.
“Amo meus filhos, minha familia, amo Paulo, amo a mim. Entretanto não sei quem ou que sou, eu me perdi. Não sei onde nem como, mas deixei de ser eu. Levo a vida que escolhi, sou feliz, ainda assim posso... escolher outra vida. Sim outra vida. Adeus, eu os amo!”
A noite estava fria, seu corpo quente, talvez fosse o vinho. Não! Era ele, somente ele... olhando pra tudo que as luzes escondiam. Era o lado escuro da sua alma, o lado “desconhecido”, ou seria melhor dizer ignorado? Algo tinha que ser feito. Mas não agora. A festa tinha que acontecer, todos a estavam eperando, o buffet estava pago, os convidados ja estavam chegando. Amanhã. Sim amanhã ele iria procura-la, iria resolver tudo.

poesia 2006 (2)

O quão proximo pode estar a distancia
Que muitas vezes não se sente o cheiro
Das palavras coloridas com cores inventadas
Do olhar que nada ve...que mira o vazio

Nas mãos sujas de nada
Que tocam a tudo
Mudando a tudo
E nada sentem

Pois tudo mudou
No som mudo
Uma dança sem ritmo
Escrita com poesias de palavras sem forma
Que no conteudo levam
A verdade
Vaidade
Liberdade

Depende
Quem tem olhos pra ouvir
Boca pra calar
E ouvidos pra distorcer

Qual a distancia do infinito....?
Qual a distancia finita...?

Seja como for....
Na proxima distancia
Me manterei distante
Talvez por um instante ..... não sei

poesia 2006

Mais uma vez perdido e sosinho na multidão
Com aquele silencio barulhento em minha mente
Com aquele aperto no peito de quem não sabe o que sabe
Não tenho pra onde voltar
E de todos os lugares que posso ir
Simplesmente deixo de existir
Minha força se desfaz
No encontro daquele olhar

E se me ve .... eu não sei
Mas que toca minha alma
E mexe no intangivel
Do meu castelo de cartas
E descubro que simplesmente não tenho defesa
Não ha inimigo

Mas o que fazer quando a guerra é a unica paz que se conhece
Se luta... perde...desaparece
E ainda asssim se encontra
Pois no espelho so ha cinzas
Da guerra virtual dos meus demonios

Tenho medo de perder meu mundo
Mas não sei que mundo é esse
Eu sou um estranho
E quando me vejo
Não encontro

Nem guerra.. nem paz
So o vazio
De tudo que era pra ser

Ela me chama ... não escuto
Não posso
Pois minha mente cala
O que meu coração grita
Grita! Grita! E cala
Pois no cale-se se esconde o vinho venenoso
Que a cada instante tira sulcos da minha carne
E que se chama ................

Contos de 2006

1 – 12 -2006


Todos os dias. Acordo, permaneço deitado, contemplo o teto, mas não o vejo. Procuro, em cada som, cada cor, cada frio e cada calor, nas palavras faladas, nas nunca ditas. Me encontro, perdido em caminhos já conhecidos. Todos os dias são diferentes. Todos os dias… vou até aquela biblioteca, escuto, toco, sinto, procuro aqueles livros, aquela mesa… as vezes tenho fome, outras não, mas sempre como naquele horário. Estou sempre a espera-la, há dias que ela vem, outros não, mas eu estou lá.
Durmo, ou acordo, algumas vezes é difícil saber onde um começa e o outro acaba. Tudo acaba sempre! E começo, mais um dia. Mas um dia irei inventar um outro dia diferente de todos esses dias, pois ei de acabar aqueles livros. Então terei fome, ficarei de pé, ou andarei, sem espera-la.
Vou correr, longe, sozinho, no escuro, vou viver. Habitar novos hábitos, diferentes da vida habituada aos sempre mesmos riscos.
Talvez seja ela... não quero que seja. Porém se tiver de ser alguem... que seja ela. Acho que ainda não estou pronto... Mirian ainda invade meus sonhos. Não a desejo, tambem não a repudio. Nòs nos encontramos, naquele dia, naquele instante, nòs mudamos. Ela ficou eu fui, ou foi o contrario.
E agora quando ja estava habituado a essa solidão, essa estranha invade meu mundo. Me olha, me ve, e mesmo sem nunca ter-mos nos tocado ela me toca, todos os dias, sempre, mas não é meu corpo, talvez seja minha al... não! Estou pensando demais, isso não faz bem, começo a imaginar coisas sem sentido, Alma, Deus, coisas. Não as quero! Sò quero o real! Ainda assim aquele olhar.... em algo toca e não é meu corpo.
Amanhã não irei! Esta feito.


2 – 12- 2006

Hoje foi estranho, simplesmente saltei da cama, não pensei, não olhei. Senti um chero forte, café, sim um bom café. Acho que foi a primeira vez em muito tempo que senti o sabor de algo. Hoje foi diferente, eu a esperei la fora, em pé. Ela foi, não disse nada, mas me acompanhou, ou foi o contrario, eu sorria. Não sei de que, sò sorria.
As vezes é preciso ir muito longe para descobrir o que sempre esteve em voce, outras basta parar e escutar. As vezes é preciso sonhar para acordar, outras basta realizar. As vezes sou feliz.
Eu venho me tornando eu mesmo ja a algum tempo, mas hoje eu me reconheci no espelho. Era eu, vivo, tinha algo nos meus olhos, era algo maior que eu. Era eu, o meu projeto de mim mesmo. Talvez isso seja minha alma, sim talvez seja. Minha alma, projeto de mim mesmo. Eu.
Nada foi falado mas ela entendeu, fomos andar no parque, calados, parando, tocando. Vi o olhar que me olha, vi a mim e a ela nesse olhar. Minha mascara havia caido. Uma duvida me ocorreu.... o que ha abaixo das mascaras?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Parece, pois, que a Natureza indicou um gênero misto de vida como o mais
apropriado à raça humana, e que ela secretamente advertiu aos homens de não permitirem a
nenhuma destas tendências arrastá-los em demasia, de tal modo que os torne incapazes para
outras ocupações e entretenimentos. Tolero vossa paixão pela ciência, diz ela, mas fazei com
que vossa ciência seja humana de tal modo que possa ter uma relação direta com a ação e a
sociedade. Proíbo-vos o pensamento abstruso e as pesquisas profundas; punir-vos -ei
severamente pela melancolia que eles introduzem, pela incerteza sem fim na qual vos
envolvem e pela fria recepção que vossos supostos descobrimentos encontrarão quando
comunicados. Sede um filósofo, mas, no meio de toda vossa filosofia, sede sempre um
homem."

David Hume, Ensaio sobre o entendimento humano

Recuerdo un milagroso instante


Recuerdo un milagroso instante:
cual una efímera visión,
apareciste tú, radiante
y hermosa como la ilusión.
En las angustias y amargura,
en el bullicio mundanal,
soñaba con tu imagen pura,
tu voz de acento celestial.
En mi destierro, cada día
penaba, lleno de dolor;
sin Dios, sin vida me afligía
sin estro, lágrimas ni amor.
Mi alma despertó vibrante:
de nuevo, cual fugaz visión,
apareciste tú, radiante
y hermosa como la ilusión.
Y ahora el corazón cantante
de nuevo late con fervor,
pues tiene vida palpitante,
Dios, estro, lágrimas y amor.

Alexandr Pushkin
1825

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

so num tenho dinheiro....

Pescador de ilusoes...

Dove si trova la professinalità a Napoli?



Mi piace Napoli, mi piace l’ anima napoletana. Mi piace il dialetto napoletano. Ma non sopporto la mancanza di professionalità a Napoli, sia nei servizi pubblici che privati.
Lasciatemi fare un esempio raccontando una cosa che mi è successa.
Domenica scorsa sono andato a fare una passeggiata sul lungomare di Napoli. Mentre camminavo ho visto una specie di pullman dove si poteva donare il sangue. Io sono sempre stato un donatore, ma da quando sono qui non l’ ho mai donato.
Va bene, decido di andare in quel pullman. Arrivato li e c’ era un signore che cercava dei donatori ed io mi sono subito presentato. Lui, mentre compilava il modulo d’ iscrizione, mi ha chiesto la carta d’ identità, che gli ho subito dato. L’ ha guardata e dopo aver visto il mio nome ha detto “ Mettiamo solo il primo cognome…tanto non cambia niente!”. Ero infastidito, però lasciamo stare, è veramente troppo lavoro scrivere un nome in più a quello abituale.
Una volta finito di compilare il modulo ho aspettato più o meno dieci minuti. Poi un altro signore mi ha chiamato. Questo aveva in mano un altro modulo con le domande standard per chi vuole donare. Ma è stata la tecnica con cui l’ ha fatto che mi ha lasciato “preoccupato”.
Mentre misurava la pressione lui raccoglieva il sangue, parlava con un altro signore e mi faceva le domande, che teoricamente servono a verificare se il donatore è atto a farlo.
Niente male lui era tuttofare, bravo!.
Finito di fare tutto ciò ha preso il modulo e in tre secondi ha segnato tutte le risposte. Bravo!
Aspetto altri cinque minuti e una signora mi chiama.
Tutta bella, vestita in jeans, una maglietta con un bel decoltè… bello, veramente bello. Giacché era questa signora che doveva fare il prelievo di sangue.
Piccoli dettagli, lei non usava nessun tipo di guanti usa e getta, nessuna cuffia per i capelli, ma era bella, era proprio pronta per andare ad una festa
Sono entrato nella stanza dei prelievi e mi sono steso sul lettino. Quest’ ultimo normalmente sotto ha una macchina dove si mette il kit con il sacchetto del sangue. Ma no, non a Napoli, visto che li sotto non c’ era niente. Il kit con il sacchetto rimaneva in una cassa di plastica sul pavimento ed…era manovrato con le belle scarpe tacco quindici della signora.
Ma va bene, niente è perfetto, sempre manca qualcosa. Vero?
Aspettate non è finita ancora.
Suona il cellulare della signora e lei essendo una persona educata risponde anche se aveva in mano l’ ago per il prelievo. “Aspetti” ho detto…”prima finisca la telefonata e poi potrà continuare”.
Io ho sbagliato, si quando mai dubitare delle competenze di una professionista di questo livello! E lei come di diritto si è incazzata. “Non ti preoccupare”, diceva lei. Ma come no? E c’ ha riprovato, ancora parlando al telefono ed ancora altre due volte. Brava! Brava!
Ed ora arriva il grande finale.
La signora in una movimento “alla matrix” prende un medicinale, spinge la mia testa all’ indietro e mette alcune gocce nella mia bocca….e ovviamente gia rispondendo un’ altra volta al cellulare.
Dopo, finito il prelievo, mi dice “ vuoi bere un po’ di te?” ed io le rispondo “No grazie appena un po’ d’ acqua”. E lei “Non ne abbiamo, grazie arrivederci, puoi andare”.
Sembra finzione, ma così è successo.



Autor: Thiago .C
Correções: Valeria Tramontano

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eu estou vivo
... e meu corpo grita
Mesmo com a chuva
... minha foqueira queima
e
Eu sou brasa
Tem fumaça, eu nao respiro bem, meu pulmao queima
[meu coraçao ja nao bate mais
Mas eu estou vivo
... e basta um faixo de luz
Eu estou Vivo